2 Planos de aula com os livros: Diário de uma Minhoca e Dona minhoca e a pororoca

A partir da leitura do livro Diário de uma Minhoca propor uma pesquisa sobre a vida das minhocas. Abaixo você encontra o link do livro e um texto sobre as minhocas para sua aula.





As minhocas:

As minhocas são as “cientistas do solo.”

Ela são responsável por um monte de coisas que ajudam a tornar a terra boa o suficiente para crescer plantas saudáveis e nos fornecer alimentos.

As minhocas também ajudam a aumentar a quantidade de ar e água que fica no solo. Elas quebram a matéria orgânica, como folhas e grama em nutrientes que as plantas podem usar.

Quando elas comem, eles processam a matéria orgânica num tipo muito valioso de fertilizante. Elas também ajudam a “virar” o solo, trazendo a matéria orgânica de cima e misturando-a com o solo abaixo, ao mesmo tempo que deixam o solo mais aerado.

Medos:
Minhoca não é cobra, apesar de serem parecidas visualmente.

As minhocas certamente tem mais medo de você do que você delas.

Elas não avançam, não mordem nem correm atrás de ninguém, portanto se você está com receio, tome coragem e encare.

Não se preocupe que elas não fogem do minhocário para passear pela sua casa. Aliás, muitas vezes você mal as vê, porque quando levanta a tampa para abastecer as minhocas que estão na superfície logo se escondem. Elas são fotofóbicas, não gostam de luz, então se escondem rapidinho.

O minhocário em equilíbrio (e isso é fácil conseguir seguindo a proporção abaixo) não atrai ratos, baratas, formigas nem moscas.

Também não tem cheiro ruim NENHUM!

O que as minhocas comem:
Material úmido: restos de vegetais como talos não utilizados, cascas de frutas e legumes, filtro de café com a borra, saquinhos de chá, sobras de alimentos cozidos ou estragados (arroz, feijão, macarrão…), casca de ovo picada, podas de plantas do jardim, flores estragadas, etc.

Restos de alimentos como cascas e talos de verduras, legumes e frutas, que são uma excelente fonte de nitrogênio.

O pó do café, também conhecido como borra de café, é um excelente complemento nutricional para as minhocas e também inibe o aparecimento de formigas. Basta espalhar a borra por cima dos resíduos antes de colocar o material seco.

Material seco: folhas secas de árvores e plantas, grama cortada seca, guardanapos de papel usados, papel toalha, jornal, serragem, etc.

O que garante uma boa decomposição, sem gerar cheiro ruim nem atrair insetos, é o correto balanceamento entre o úmido (nitrogênio) e o seco (carbono).Deve-se manter a proporção de: 1 parte de material úmido para 2 de material seco.

Todos os resíduos frescos possuem alta concentração de nitrogênio enquanto que os resíduos secos possuem alta concentração de carbono. Por isso, o equilíbrio ideal para a compostagem é usar 70% de resíduos ricos em carbono e apenas 30% de resíduos ricos em nitrogênio. E mexer sempre com o ancinho.

O que as minhocas não comem:

Frutas cítricas como limão, laranja, tangerina e abacaxi, além de cascas e restos de cebola e alho. Esses resíduos modificam o PH do minhocário e prejudicam tanto as minhocas quanto a qualidade do composto.

Uma dica é deixar cascas de frutas como limão, laranja e abacaxi secarem por alguns dias antes de irem para o minhocário

Tem gente que coloca alimentos processados (cozidos ou assados) na composteira (em pequenas quantidades até pode) mas eu não gosto de colocar.

Esses alimentos foram temperados com sal, condimentos e conservantes químicos, ingredientes que fazem mal às minhocas. Carnes, gorduras e laticínios também não devem ser colocados para compostagem. Além de apresentarem uma decomposição extremamente lenta, a possibilidade de atrair animais indesejáveis é muito grande.


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Dona minhoca e a pororoca

Nas páginas deste livro, as crianças descobrem o valor da literatura como instrumento capaz de produzir conhecimento e diversão.



TEMAS: fenômenos da natureza; pororoca; anelídeos.
SINOPSE: Por meio de um texto sensível e poético, o autor Maxs Portes convida o leitor iniciante a conhecer um fenômeno de nossos rios: a pororoca.

As ilustrações ressaltam o clima mágico da aventura de Dona Minhoca com humor e criatividade. Nas páginas deste livro, as crianças descobrem o valor da literatura como instrumento capaz de produzir conhecimento e diversão.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES:
• Pesquisar e produzir cartazes sobre o fenômeno da pororoca;
• Pesquisar e produzir um texto sobre a minhoca e seu habitat, seu comportamento na natureza, sua alimentação, entre outras;
• Organizar uma coletânea de palavras, rimando com minhoca e com pororoca.

A HISTÓRIA DE DONA MINHOCA

Dona Minhoca vive debaixo da terra fofa, onde há sombra e água fresca. Não suporta os raios de sol, prefere sempre o escurinho...

Esta em especial foi sempre estudiosa e curiosa, com isto certo dia resolveu sair de sua casinha e encontrou uma bela tarde, ela até se admira pois não fazia calor nem frio.

Assim, ela vê um grande rio. As águas apressadas correndo sem parar...Mas de repente tudo se acalmava. Tudo era novidade para ela...

Ela ficou incomodada, pois os pássaros estavam em silêncio.. Não havia vento....Parece que todos fugiram...

Naquela curiosidade resolveu investigar. Subiu num barranco e lá do alto,ficou olhando e percebeu, vindo de bem longe uma grande onda.

Onda do mar ou o rio voltando? Ela se perguntou...

Parecia as duas coisas, um barulhão de dar medo!

Nossa será a POROROCA?

Como ela era estudada, ficou apavorada.

Enquanto isto toda aquela água crescia, as ondas entravam no rio, raspando a terra das beiras dos barrancos, trazendo tudo com ela: folhas, galhos, pedaços de árvores...

Dona Minhoca entrou em pânico. Entendeu que a pororoca estava acontecendo. A água do mar invadia o rio e não deixava suas águas seguirem seu caminho tranquilamente.

Assim que percebeu a confusão, agarrou-se no primeiro galho seco que viu.

A água barrenta da onda enorme era mesmo a pororoca arrastando tudo, inclusive ela!

Ela , então, começou a berrar. Lembrou-se que as ondas da pororoca têm o nome de banzeiro.

E foi aqui, foi ali.. Acolá também... Até que o rio descansou e voltou ao normal...

Ela toda ardida a apavorada ficou até danada da vida não gostando do resultado do passeio.

Voltou para casa como podia: cansada, suja, molhada doída e muito arrependida!

Chegando em casa e se recuperando ela achou no canto da estante um livro contando tudo.

A pororoca acontece no Brasil em rios na Amazônia, principalmente no início do ano,em dias de lua nova ou cheia.

Ah, disse ela, vou traçar um plano!

E todo ano no tempo da pororoca, Dona Minhoca se veste de mergulhadora e não mais se apavora, mesmo não dando pé ela nada de lado,costas , de frente.

Faz no Banzeiro um banzé

e brinca de jacaré!

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O fenômeno da pororoca


A pororoca pode ser um espetáculo aterrador ou fantástico dependendo de onde você estiver. Em segurança, pode-se presenciar a única ocasião em que o oceano atlântico vence a resistência do rio. Normalmente, o rio amazonas, por causa do grande volume de água consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros, mas durante a lua nova a situação se inverte. O choque dessas águas é tão intenso que se reflete em todos os estuários rasos dos rios que desembocam no golfo amazônico....

O termo pororoca é derivado do Tupi que designa “estrondo”, corresponde a um fenômeno natural onde acontece o encontro das águas de um rio com o oceano.

O fenômeno se torna mais evidente nas mudanças de fase da lua, especialmente na lua cheia e nova. O processo ocorre quando os níveis das águas oceânicas se elevam e essas invadem a foz do rio, o confronto dessas águas promove o surgimento de grandes ondas que podem atingir até dez metros de largura e cinco de altura, podendo chegar a uma velocidade que oscila entre 30 e 35 quilômetros por hora.

No Brasil esse fenômeno ocorre na foz do rio Amazonas, litoral do Estado do Pará, extremo norte do país, e no rio Mearim, Estado do Maranhão, o encontro das águas promove um verdadeiro espetáculo, provoca também um rasto de destruição nas margens dos rios, retirando muitas árvores, algumas dela de grande porte.

A pororoca é resultado da atração simultânea da Terra com o sol e a lua, o fenômeno apresentado nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril possui características particulares, três grandes ondas adentram nos canais dos rios, provocando o fenômeno “terras caídas” que consiste no desmoronamento de grandes quantidades de terras emersas, ocasionando a morte de animais, plantas e a destruição de casas.

O fenômeno da pororoca não ocorre somente no Brasil, em muitos países acontece o mesmo, porém com outras denominações. 

França: acontece na foz dos rios Gironda, Charante e Sena, o fenômeno é chamado de mascaret.

Inglaterra: ocorre na foz dos rios Tamisa, Severu, Trent e Hughly, nesse país recebe o nome de bore.

Bangladesh: foz do rio Megma, o fenômeno é chamado de Macaréu.

China: desenvolve na foz do rio Yangtzé conhecido pelos chineses de trovão e nomeado pelos ingleses de cager.


*Sugestões de livros que trabalham geografia


















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